Reconhece-se actualmente que o património cultural pode contribuir significativamente para a economia de uma nação através das receitas geradas pelo turismo, criação de emprego, e até pela tributação associada.
Estruturas, edifícios e componentes industriais, consideram-se hoje em dia parte integrante desse património, representando importantes aspectos históricos e culturais nacionais e locais, servindo de ponte entre o passado e o presente, que é necessário conservar de forma ativa.
Uma parte significativa dos elementos constituintes deste tipo de património foi construída com materiais metálicos que por estarem sem protecção, vão sofrendo o ataque dos agentes atmosféricos, que causam a sua degradação por corrosão. Para além da acção do meio ambiente, podem também estar sujeitos a danos causados por acção humana ou por desastres naturais.
A conservação dos materiais metálicos do património é uma tarefa multidisciplinar na qual participam vários intervenientes, sem a protecção adequada de especialistas em materiais, assim como das áreas socioculturais e financeira.
A incorporação dos métodos de protecção adequados, quer ao nível da definição da intervenção, quer no âmbito da manutenção, são estratégias centrais na garantia da durabilidade dos materiais constituintes deste importante património.
Tendo em conta que em 2018 decorreu o Ano Europeu do Património Cultural, a Divisão Técnica de Corrosão e Proteção de Materiais (DTCPM) da SPM, não quis deixar de o abordar, no contexto do Dia Mundial da Sensibilização para a Corrosão, para a partilha de conhecimentos técnicos em torno de um tema tão importante e tão actual.
A participação neste evento é livre, inscrições até ao próximo dia 23 de Abril, aqui.